O resultado nas urnas, na avaliação do governador em exercício, Otaviano Pivetta, revela que o Brasil está dividido entre os que querem retornar ao passado e os que querem o futuro. Dentro deste contexto, mostra-se coerente as reivindicações da volta da ditadura militar, entre outras pautas conservadoras pelos manifestantes.
Para ele, a concentração do movimento em Mato Grosso é um reflexo das urnas, já que aqui a porcentagem de eleitores do atual presidente derrotado no pleito, Jair Bolsonaro (PL), chegou a 65%, frente a 34,92% de seu opositor e vencedor, Luíz Inácio Lula da Silva (PT).
Com uma população majoritariamente bosonarista, o governador defende que é possível entender os inconformados, que questionam a lisura do processo, tendo em vista que, em âmbito nacional, a diferença entre os dois candidatos foi acirrada.
Contudo, ele acredita que com o tempo as coisas vão se acalma e irá vencer a democracia.
Em relação aos sindicatos e entidades que anunciaram fechar as portas, ele diz que a ação trará apenas prejuízos locais e é direito das pessoas decidir se participam ou não. Porém, ninguém pode ser coagido.
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