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Emanuel diz que decisão da bancada federal coloca em risco inauguração do Pronto Socorro

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Emanuel diz que decisão da bancada federal coloca em risco inauguração do Pronto Socorro

Ednilson Aguiar/O Livre

 Emanuel Pinheiro

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), criticou a decisão da bancada federal de reduzir em R$ 32 milhões o valor que destinariam ao novo Pronto Socorro de Cuiabá por meio de emendas impositivas. De R$ 82 milhões, a emenda prometida caiu para R$ 50 milhões. O gestor afirma que isso pode atrasar a entrega do hospital, que ele planejou concretizar em 8 de abril de 2018, no aniversário de 299 anos da capital.

Na terça-feira (17), em reunião como secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Max Russi (PSB), em Brasília, os deputados federais e senadores decidiram dividir a emenda impositiva da bancada da seguinte forma: R$ 50 milhões para o custeio da saúde estadual, R$ 50 milhões para equipar o novo Pronto Socorro de Cuiabá, e R$ 26 milhões para regularização fundiária.

“Isso coloca em risco a inauguração do Pronto Socorro”, afirmou o prefeito. “Fui surpreendido com a decisão da bancada federal. Desde o início do ano vínhamos discutindo com a bancada e o próprio governo do Estado a liberação total da emenda, no valor de R$ 82 milhões, que é o orçamento para o equipamento completo do Pronto Socorro”, disse.

Segundo Emanuel, estava definido que a prefeitura receberia R$ 82 milhões. “A dúvida estava em mandar o dinheiro para o Estado ou direto para Cuiabá. E também se mandaria em forma de custeio ou de forma carimbada, amarrada, destinando a emenda para a aquisição de mobiliários e equipamentos”, afirmou o prefeito.

Segundo o Gabinete de Comunicação (Gcom), na reunião entre a bancada e Max Russi esta semana, foi firmado um acordo para que o governo repasse à prefeitura R$ 30 milhões por meio de convênio. Isso compensaria redução da emenda, completando o valor de R$ 80 milhões para o Pronto Socorro. Emanuel, porém, rejeita o acordo.

“Pelo amor de Deus! Todos sabemos das imensas dificuldades que o governo está passando para cumprir o repasse de verbas ordinárias na saúde e outras áreas. Como é que um governo que acaba de receber R$ 50 milhões dessa mesma emenda para custeio, para resolver o problema deles, vai ter condições de repassar R$ 32 milhões para Cuiabá?”, questionou.

O prefeito demonstrou temor de não conseguir realizar a licitação para a compra dos equipamentos. “Estávamos preparando uma licitação internacional, a ser publicada até 10 de novembro. Agora vou analisar bastante para ver qual decisão será tomada”, disse.

“Quero deixar registrado, como prefeito da capital, a minha angústia, a minha satisfação, desalento e a indignação com a descortesia e falta de compromisso da bancada federal com Cuiabá, com o prefeito. Agora estou muito angustiado com o futuro e o desfecho desse processo”, concluiu Emanuel.

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