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Drones mudam realidade do campo e auxiliam pecuaristas

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Drones mudam realidade do campo e auxiliam pecuaristas

Assessoria

drone pecuária acrimat

Não se assuste se encontrar pelos rincões de Mato Grosso drones voando sobre as fazendas. O emprego de tecnologia no agronegócio vem se intensificando desde os anos 50, mas nas últimas duas décadas, softwares, máquinas com precisão cirúrgica, imagens de satélite e até seleção genética de animais fazem parte do cotidiano do homem do campo.

Mais recentemente, a utilização de drones vem ganhando espaço. O equipamento pode voar áreas extensas de forma econômica e rápida, captando imagens de alta definição e atualizadas em tempo real.

De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso, só neste ano 150 produtores devem participar de treinamentos junto ao Serviço de Aprendizagem Rural (Senar) e sindicatos rurais para aprender a manusear o aparelho.

Por meio das imagens é possível encontrar soluções para o campo, economizando tempo e dinheiro em busca de melhores resultados e produtividade, explica o especialista em drones Edson Jabur. “Mas para isso é preciso que haja integração entre todos os profissionais da propriedade”, lembra.

Assessoria

drone pecuária acrimat

Utilização
No caso da pecuária de corte, o diretor-técnico Acrimat, Francisco de Sales Manzi, explica que o uso do drone dá suporte para o manejo de pastagens e do monitoramento de cochos, bebedouros e cercas em tempo real. “Isso reduz custos e evita perdas na produção”, destaca.

No caso das pastagens, revela Jabur, já existe um sensor específico que embarcado no equipamento pode analisar diversos índices e apontar – de forma assertiva – o estado pastagem. “Com as imagens o produtor saberá qual a situação real do pasto na propriedade e escolher o manejo adequado”, observa.

Ainda segundo o pesquisador, atualmente, as imagens captadas por satélites, são enviadas de 15 em 15 dias. “Com o drone este monitoramento pode ser diário para a realização da rotação de pastagem”, lembra.

Limitações
Ainda existem algumas limitações com relação ao uso do drone. Jabur afirma que em pequenos rebanhos é possível a utilização para contagem de cabeças de gado, mas em rebanhos maiores a aplicação para este fim encontra barreiras devido à alta margem de erro. “Animais embaixo de árvores, em sombras, falta de contraste entre a cor do animal e do solo, tornam o animal camuflado aos ‘olhos’ do drone”, pontua.

(Com Assessoria da Acrimat)

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