As dores lombares são uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo, afetando milhões de pessoas e impactando significativamente a qualidade de vida. Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a dor lombar é uma condição em ascensão, prevendo-se um aumento no número de casos para os próximos anos.
Em resposta à crescente prevalência da dor lombar crônica, a OMS lançou, em dezembro de 2023, suas primeiras diretrizes para o tratamento da condição. O documento, assinado por especialistas de todo o mundo, apresenta práticas recomendadas e não recomendadas com base em evidências científicas sólidas.
O que fuciona
A diretriz da OMS destaca uma série de intervenções comprovadamente eficazes no tratamento da dor lombar crônica. Entre elas estão programas educacionais estruturados, exercícios físicos regulares, terapias alternativas como acupuntura e massagem, além do uso de medicamentos anti-inflamatórios simples.
O que não funciona
Por outro lado, a OMS também identificou uma lista de práticas que não são recomendadas para o tratamento da dor lombar crônica. Essas incluem o uso de cintos lombares, terapias invasivas como tração e o uso de certos medicamentos, como opioides, que podem trazer mais danos do que benefícios.
Cuidado personalizado e integral
A abordagem da OMS enfatiza a importância de um cuidado personalizado e holístico para cada paciente com dor lombar crônica. Além das intervenções físicas, o tratamento deve considerar fatores psicológicos, sociais e emocionais que podem influenciar a experiência do paciente com a dor.
Apesar das diretrizes claras da OMS, especialistas destacam a necessidade de adaptar o tratamento às necessidades individuais de cada paciente. A dor lombar crônica é uma condição complexa que requer uma abordagem multifacetada, envolvendo cuidados físicos, emocionais e sociais.