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Dirigentes da Ultragaz conhecem Escola de Beneficiamento do algodão

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Dirigentes da Ultragaz conhecem Escola de Beneficiamento do algodão

Assessoria

Ultragaz visita escola de algodão

Dirigentes visitam estrutura da escola; objetivo é melhorar a qualidade da pluma produzida em MT

Dirigentes da Ultragaz visitaram Mato Grosso para conferir de perto os avanços de uma pesquisa desenvolvida em parceria com o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), cujo objetivo é contribuir para melhorar a qualidade da pluma produzida no estado, com foco na gestão eficiente da umidade no processo de beneficiamento.

Após visita ao edifício-sede da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), onde foram recebidos por Marcio de Souza, coordenador de Projetos e Difusão de Tecnologias do IMAmt, os visitantes seguiram para Rondonópolis (a 210 km da capital), em companhia de Sérgio Gonçalves Dutra, consultor do programa Qualidade da Fibra de Mato Grosso.

Lá, conheceram as instalações do Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica do Núcleo Regional Sul, onde funciona a Escola de Beneficiamento, única do gênero em funcionamento na América Latina. Equipada com uma micro usina, a Escola de Beneficiamento foi criada para a realização de atividades pedagógicas e de pesquisas, como a que está sendo desenvolvida em parceria com a Ultragaz.

Líder no mercado de GLP (gás liquefeito de petróleo), a empresa está utilizando seu know-how para desenvolver soluções a serem aplicadas no beneficiamento do algodão – processo realizado nas algodoeiras após a colheita e que resulta na separação da pluma e do caroço.

Segundo o engenheiro agrônomo Marcelo Augusto Bonucci, consultor técnico da Ultragaz, que acompanha o projeto desde o final de 2016, o sistema que está sendo desenvolvido em parceria com o IMAmt já passou por testes de calibragem, incluindo as etapas de secagem, umidificação do algodão em caroço e umidificação do algodão em pluma. “Trata-se de uma pesquisa inédita no Brasil, em que estamos reunindo dados sobre vários aspectos do beneficiamento, como o desgaste dos motores da algodoeira em cada etapa, sempre visando tornar mais eficiente a gestão da umidade e garantir a qualidade da pluma”, explica.

“Estamos reunindo dados sobre vários aspectos do beneficiamento, como o desgaste dos motores da algodoeira, sempre visando tornar mais eficiente a gestão da umidade e garantir a qualidade da pluma”, explica.

Hoje, as usinas de beneficiamento, instaladas em fazendas produtoras de algodão ou cooperativas de produtores, utilizam casquinha de algodão como combustível e a proposta da Ultragaz é que essa matéria-prima seja substituída por gás propano, como ocorre na maioria das usinas dos Estados Unidos. Embora seja um combustível mais caro, a intenção da equipe da Ultragaz é comprovar que a médio e longo prazo a relação custo-benefício com a utilização do gás é mais vantajosa para os produtores. Ainda este ano, os responsáveis pelo projeto pretendem elaborar um protótipo executivo do sistema a ser testado em um ambiente real e, até o final do ano, a ideia é chegar a um protótipo comercial a ser lançado em Mato Grosso.

Os diretores da Ultragaz estão bastante otimistas com esta parceria. “Para nós, é um projeto extremamente relevante, que tem tudo a ver com nossa estratégia de estabelecer parcerias de longo prazo”, afirmou Andre Luiz Pedro Bregion, diretor empresarial Brasil. Ele acrescentou que faz parte da preocupação da empresa, que pertence ao Grupo Ultra, ampliar seus investimentos na área do agronegócio. “Como a gente pode facilitar a vida de quem está operando na ponta? Buscando eficiência nos processos e mais conectividade”, disse.

Além de Bregion e Bonucci, integraram a comitiva da Ultragaz na visita a Mato Grosso Gustavo Luiz Teixeira da Silva, gerente de Desenvolvimento Empresarial, Marcelo Garcia Colli Badini, gerente de Mercado Sudeste; o gerente comercial Carlos Alberto da Silva, o coordenador técnico Washington Flávio Pereira e a consultora comercial Fernanda Passos Limas.

*Com assessoria

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