Poucas horas depois de ter o orçamento ampliado, o Banco do Brasil emprestou integralmente os R$ 4,98 bilhões das linhas de crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que ajuda micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia do novo coronavírus.
Nesta quinta-feira (9) à noite, o Ministério da Economia elevou em R$ 1,24 bilhão o montante que a instituição poderia emprestar.
De acordo com o Banco do Brasil, foram cerca de 20 mil contratos em apenas 24 horas.
A autorização da ampliação dos recursos do Pronampe veio dois dias depois que o Banco do Brasil havia emprestado totalmente o limite anterior, de R$ 3,74 bilhões.
Até agora, cerca de 80 mil pequenos negócios foram beneficiados. Os empréstimos podem chegar ao máximo de 30% do faturamento do ano anterior da micro ou pequena empresa que pede o recurso.
As linhas do Pronampe têm prazo de 36 meses, com oito meses de carência para o pagamento da primeira parcela. Os juros máximos são equivalentes à taxa Selic (juros básicos da economia) mais 1,25% ao ano.
Com a Selic em 2,25% ao ano, a taxa máxima soma 3,5% ao ano.
O Pronampe tem 85% de garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que cobre até 85% de eventuais calotes. Nos financiamentos do Banco do Brasil, os 15% restantes ficam a cargo da instituição financeira.
A Caixa Econômica Federal também tem disponíveis R$ 4,24 bilhões para emprestar por meio do programa.