Na noite dessa quinta-feira (06), o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Ney Bello, anulou a pena de prisão domiciliar do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ).
Cunha teve sua prisão decretada em junho de 2017, quando agentes da Operação Sépsis identificaram um esquema de pagamento de propina para liberar recursos do FGTS; Cunha teria participado do esquema de corrupção.
Na semana passada, outro tribunal revogou uma detenção contra o ex-parlamentar, mas no âmbito da Operação Lava Jato. Esse era o último mandado de prisão que ainda estava em vigor contra Cunha.
Em uma nota pública, os advogados do parlamentar comemoraram a decisão.
“Fez-se Justiça”, disseram os advogados da defesa, Pedro Ivo Velloso, Ticiano Figueiredo e Délio Lins e Silva, em nota.
Prisão de Cunha
Em 2017, Cunha foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelo ex-juiz Sergio Moro, em regime fechado, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Segundo a sentença, o ex-congressista solicitou pagamento de 1,3 milhão de francos suíços em propina para exploração de um campo de petróleo da Petrobras em Benin, na África.