O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou à Justiça que a deputada federal Flordelis (PSD) seja julgada por um júri popular. Ela e outros oito réus são acusados de planejar e executar o assassinato do pastor Anderson do Carmo.
Caso o pedido seja aceita, a deputada será julgada por um tribunal formado por pessoas comuns. O tribunal do júri é previsto no Código Penal brasileiro, principalmente, em crimes de homicídio.
No documento, a promotoria citou os crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio por envenenamento, uso de documentos falsos e associação criminosa.
De acordo com a denúncia, Flordelis foi a mandante e mentora intelectual do assassinato do pastor, que na época era seu marido.
Ainda segundo o MPRJ, os crimes ocorreram por motivos financeiros e pela busca de poder dentro da família e da igreja que o casal frequentava.