O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que orientou os servidores da Secretaria de Saúde a deixarem os vereadores fazerem o trabalho de investigação necessários para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde. A CPI foi aberta justamente em função da denúncia do vereador de oposição Abílio Junior (PSC) sobre obstrução de informações, pelo fato a polícia ter sido chamada para retirá-lo da secretaria.

“Quero que a CPI funcione. Vai ter todo o meu apoio. Já orientei a equipe para que deixe a CPI trabalhar abertamente e de forma transparente. Vejo na CPI, no Ministério Público, na imprensa e na fiscalização da população um papel fundamental para me mostrar os erros”, afirmou Emanuel, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (25).

A CPI foi aberta a pedido de Abilio, com nove assinaturas de apoio, para investigar a falta de medicamentos nas unidades municipais de saúde, uma crise que teria sido provocada para viabilizar contratos emergenciais, a suposta existência de servidores fantasmas nas pasta e descumprimento de leis que contemplam servidores da área.

“Apoio totalmente a CPI. Quero que discutam o funcionamento do sistema. A CPI vai investigar o funcionamento e me ajudar a descobrir outros pontos de fragilidade no sistema que afetam a população”, declarou o prefeito.

No dia 7, Abílio foi à secretaria buscar informações sobre uma pesquisa que estaria sendo realizada na pasta, na qual servidores estariam sendo questionados sobre quem os indicou para o cargo, o que o parlamentar classifica como assédio moral. Ele relatou que, enquanto aguardava as informações, a polícia militar chegou para retirá-lo de dentro da secretaria.

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