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Delegados e investigadores estão entre os alvos de operação do Gaeco

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Delegados e investigadores estão entre os alvos de operação do Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia deflagrou, nesta terça-feira (19), uma operação contra corrupção, associação criminosa, roubos, falsidade ideológica e outros crimes em Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná.

Segundo informações do G1 do Triângulo Mineiro, são cumpridos 200 mandados de prisão preventiva contra 136 pessoas (sendo que há investigados contra os quais foi expedido mais de um mandado de prisão preventiva). Entre os presos estão delegados de Polícia Civil, chefes de departamento, escrivães, investigadores e advogados.

Também foram expedidos 121 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados, nem um balanço da operação.

O cumprimento das órdens judiciais acontecem em Cuiabá, em nove cidades de Minas Gerais – Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de Minas, Passos, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte – e em Cascavel (PR).

Operação Fênix

A Operação, que recebeu o nome de “Fênix”, é um desdobramento de outras três operações distintas. Dentre os crimes investigados estão associação para o tráfico de drogas, obstrução de Justiça, organização criminosa, receptação, corrupção passiva e ativa, estelionato.

Os presos estão sendo conduzidos para o 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM) em Santa Mônica em Uberlândia. A rua de acesso ao batalhão está interditada e liberada a passagem apenas para advogados e familiares dos envolvidos.

A ação conta com o apoio da Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Estadual. Participam da operação cinco promotores de Justiça, auditores da Receita Estadual, 500 policiais militares e 150 policiais rodoviários federais. Os prédios das delegacias regionais de Uberlândia e Araguari foram alvo de buscas que contaram com o apoio da Receita.

A “Fênix” é tratada como megaoperação pelo Gaeco uma vez que foi deflagrada a partir de três outras investigações distintas – operações Alibaba, Ouroboros e Efésios 4:28 – que apuraram diversos crimes como tráfico de drogas, associação criminosa, obstrução da justiça, receptação, fraude processual, corrupção passiva e ativa, falsidade ideológica, entre outros.

Atualizada às 13h13: Por meio de nota, a Polícia Judiciária Civil informou que não há nenhum membro da instituição em Mato Grosso que esteja envolvido nas investigações da Operação “Fênix”. 

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