Política

Damares se pronuncia sobre crise envolvendo índios Yanomamis

De acordo com a senadora e ex-ministra dos Direitos Humanos, a fome dos indígenas seria um "problema histórico"

2 minutos de leitura
Damares se pronuncia sobre crise envolvendo índios Yanomamis
(Foto: prefeitura de Rondonópolis)

A senadora Damares Alves (PL-DF), ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, se pronunciou na noite de ontem (22), sobre a crise envolvendo os índios Yanomamis, em Roraima. Desde o começo da polêmica, Damares é acusada de ser uma das principais responsáveis pelo episódio de desnutrição envolvendo os indígenas.

Na última semana, imagens chocantes mostrando o cenário de fome dos índios Yanomamis ganharam os jornais do Brasil e do mundo inteiro.

Posicionamento de Damares

Damares afirmou que no governo passado a política indigenista era executada em três ministérios: Educação, Saúde e Justiça.

Ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos cabia receber denúncias de violações de direitos dos indígenas e encaminhá-las às autoridades responsáveis.

A ex-ministra justificou ainda que a questão da fome envolvendo povos indígenas sempre foi um problema histórico, devido ao isolamento dos povos tradicionais, proposto pelos antigos governos do Partido dos Trabalhadores.

“A desnutrição entre crianças indígenas é um dilema histórico e foi agravada pelo isolamento imposto pela pandemia. Entre os anos 2007 e 2011, o Vale do Javari já tinha índices alarmantes”, escreveu Damares no Twitter.

(Reprodução)

Fome e morte no povo Yanomamis

De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas, cerca de 100 crianças do povo Yanomami morreram devido ao avanço do garimpo ilegal na região.

Os dados são referentes a 2022, e as vítimas foram crianças entre um a 4 anos. As causas da morte são, na maioria, por desnutrição, pneumonia e diarreia.

Ainda de acordo com o levantamento, cerca de cinco mil índios Yanomamis passam fome e o número de desnutridos chega ao menos a 50% da população total dos indígenas, que é de cerca de 35 mil pessoas.

(Foto: reprodução)

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