Ednilson Aguiar/O Livre
Deputado Dilmar Dal’ Bosco defende correligionária
O presidente do DEM em Mato Grosso, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, negou que Lucimar Campos (DEM) tenha comprado votos para se eleger prefeita de Várzea Grande. Ele destacou o percentual com que Lucimar foi eleita em 2016 (76% dos votos válidos) e negou a acusação, argumentando que os votos supostamente comprados com uso da máquina pública não pesariam no resultado da eleição.
Lucimar foi cassada pelo juiz Carlos José Rondon Luz, junto com o vice José Hazama e o presidente da Câmara, Chico Curvo (PSD), acusados de compra de votos. A ação foi movida pelo candidato derrotado Pery Taborelli (PSC), que apresentou o vídeo de uma reunião que, segundo ele, demonstra o uso da máquina pública para conseguir votos, por meio de promessas de poços, asfalto e caminhão-pipa feitas por Chico Curvo e pelo então presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Eduardo Abelaira Vizotto.
“Respeitamos a decisão, mas é o momento de analisar os percentuais de votos que a Lucimar teve em Várzea Grande, de quase 80%. O que mudaria numa situação dessa? Ela não participou, não esteve no local da reunião. Alguém comenta alguma coisa e já acusam quem não está presente?”, declarou Dal Bosco.
Dança das cadeiras
O deputado afirmou que a cassação prejudica Várzea Grande. Dal Bosco lembrou das diversas mudanças ocorridas nas últimas gestões, com afastamentos e cassações, que levaram o município a ter sete prefeitos em seis anos.
“Isso deu um prejuízo enorme para Várzea Grande. Lucimar vem fazendo uma gestão ética e responsável, e o povo tem esperança nela. Se for fazer um abaixo-assinado em apoio à prefeita, tenho certeza de que terá quase o número de pessoas que votaram nela”, declarou.
Segundo Dal’Bosco, mesmo cassada, Lucimar continua no cargo em função dos recursos na Justiça Eleitoral. Ele disse que ela continua “de cabeça erguida”, trabalhando e se dedicando aos projetos.
