Os deputados estaduais vão investigar novamente a prestação de serviços das operações de telefonia em Mato Grosso. Conforme o deputado Diego Guimarães (Republicanos), autor do pedido da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), as operações são alvos de constantes reclamações de falha ou ausência de serviço.
A CPI da Telefonia foi instalada no começo deste mês e terá 180 dias (seis meses) para apurar as denúncias e apresentar um relatório de eventuais problemas. Caso necessário, o tempo poderá ser prorrogado pelo mesmo prazo. O foco do trabalho deve ser
- Preço alto dos serviços
- Má qualidade dos serviços
- Falta ou intermitência de sinais em cidades distantes da Capital
“O setor de telecomunicações é, indiscutivelmente, um dos mais importantes pilares do desenvolvimento para o nosso País, os problemas técnicos e as falhas reiteradas na prestação dos serviços, contudo, impedem o atendimento de tais ideais”, disse o Diego Guimarães no pedido de investigação.
Segundo ele, será a investigado o segmento de telefonia móvel (celulares) das operadoras. A Agência Nacional de Telefonia (Anatel) diz que oito operadoras prestam serviços em Mato Grosso. A cobertura do estado seria de 83%.
Os dados da Anatel estão atualizados até dezembro de 2022. Ainda segundo a Agência a média de Mato Grosso é de 1,2 linha móvel por habitante. Isso gera uma estimativa acima de 6 milhões de linhas.
As operadoras já foram alvos de CPI há 10 anos. Na época, as denúncias também eram de serviços precários nas linhas de celulares. As empresas assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver os problemas.