Unindo dança, teatro e palhaçaria, “Fiu Fiu – Um encontro entre pássaros” traça uma narrativa não-linear sobre o amor, entre encontros e desencontros. Com duração de 50 minutos, a peça se conecta diretamente com os espectadores através de uma linguagem corporal cômica e lúdica, acessível a todos os públicos.
Com essa narrativa na bagagem, o grupo Tibanaré chega ao sul do país, nas cidades Porto Alegre e Ijuí, com apresentações, oficinas e intercâmbios com grupos locais, entre os dias 23 de junho e 4 de julho. Em ação, dois passarinhos de espécies diferentes são surpreendidos pelo destino brincalhão com um encontro especial, que resulta em um ‘gorjeio à primeira vista’.
As apresentações são gratuitas e terão tradução em libras. A circulação é financiada pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura, uma seleção pública que contempla projetos de espetáculos teatrais não inéditos, em parceria com o Ministério da Cidadania.
No último edital foram investidos R$ 15 milhões. Ao todo, foram escolhidos 57 espetáculos, representantes de todas as regiões do País, com apresentações em todos os estados.
Grupo Tibanaré
O Tibanaré tem como proposta o trabalho do ator e sua relação com o espectador. Em 11 anos de história, vem construindo uma estrada fértil pelo Brasil, sem perder os encontros pelo interior de Mato Grosso. Seus espetáculos, intervenções, capacitações e eventos, como o “Festival Zé Bolo Flô de Teatro de Rua” e o “Encontro: Florescendo Relações”, já atingiram cerca de 100 mil pessoas.
Na escassez de programações culturais nas periferias de Cuiabá, o coletivo foi desenhando obras que dialogam com experiências das manifestações populares. Seu foco está na investigação do palhaço, da poesia pessoal do ator-dançarino, de ações físicas e vocais, experimentações, dialogo comunitário, lirismo e da liberdade criativa e autoral.
Em duas ocasiões, o grupo recebeu o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz. Circulou sete vezes com editais de cultura por Mato Grosso, teve duas montagens e uma circulação pelos editais municipais, três circulações nacionais pelos editais do Banco da Amazônia e uma circulação pelo Sesc Amazônia das Artes e no Sesc na Estrada.
Participou ainda do Circuito nos parques pela Caixa Econômica Federal, Circuito Cultural pela Prefeitura da cidade de São Paulo e foi contemplado, em 2018, pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura. Foi quando o grupo deu o pontapé inicial no processo de internacionalização das obras, passando por Cabo Verde, Angola e Turquia.
