Dentre os candidatos ao Senado nesta eleição suplementar que disputaram o mesmo cargo ainda em 2018, ele foi o que teve o melhor desempenho naquele ano. Agora, Carlos Henrique Baqueta Fávaro (PSD) busca se manter como senador por Mato Grosso.
“O eleitor vai olhar para o trabalho que desenvolvi esse curto tempo e vai perceber que, se eu continuar o restante do mandato, poderei fazer muito mais”, ele avalia.
Fávaro iniciou sua carreira política como vice-governador na chapa de Pedro Taques (Solidariedade) em 2014. Hoje, o antigo aliado é seu concorrente direto.
Em 2018, disputou o Senado e ficou na terceira colocação, o que lhe garantiu, judicialmente, o direito de exercer a função temporariamente.
Paranaense de nascimento, ele chegou com a família a Mato Grosso no fim da década de 1980, ao fim regime militar. Conta que passaram por várias cidades, sempre no cultivo da terra, e se instalaram de vez em Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá).
Acompanhou o crescimento do município em direção ao agronegócio e a família se firmou como produtora rural. A atuação no ramo levou Fávaro à vice-presidência nacional da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), entidade que representa o setor econômico mais pujante de Mato Grosso.
O espaço vice-governador veio da proximidade da política no Estado com o setor. Fávaro diz, contudo, que seu histórico de vida e a forma de entrar na política não limitam sua agenda de pautas como senador.
“Eu faço política para todos. Eu batalhei para a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) aplicar o Revalida, para conseguir médicos para trabalhar na linha de frente da pandemia, articulei para elevar a fatia de ajuda financeira federal para Mato Grosso em mais de R$ 1 bilhão”, afirmou.
Com voto declarado do governador Mauro Mendes (DEM), diz que o apoio contribui e o benefício de aparecer ao lado do governador vem da troca de cortesia política, que prestou em 2018.