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Motoristas ficam parados na BR-174 devido aos atoleiros
A história se repete e não é de hoje, bastou chover quatro ou cinco dias que a BR-174 principal acesso a municípios como Colniza (1.065 km de Cuiabá) e Aripuanã (976 km de Cuiabá) se transforma em um verdadeiro atoleiro causando transtorno para quem precisa utilizar a via e prejuízo para muitos caminhoneiros.
Desde sexta-feira (02), moradores relataram à reportagem que tem chovido todos os dias na região. Vídeo recebido pela redação do LIVRE mostra o desespero de condutores que tentam – a todo custo – andar poucos metros com caminhões carregados.
Para o prefeito de Colniza Celso Leite Garcia (PT) a situação é caótica e prejudica o abastecimento do município e das cidades no entorno. “Há anos sofremos com essa situação, sem falar no escoamento da nossa produção que fica impossibilitado. Somos os maiores produtores de café do Estado e temos o terceiro maior rebanho, mas o produtor sofre sem logística”, reclamou.
Garcia explicou que existe hoje uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) para dar manutenção no trecho. “Mas com o volume das chuvas não há máquina que resolva”, pontuou. Ele explica que para que a obra tenha continuidade é preciso concluir o estudo de impacto ambiental do trecho, devido à proximidade e áreas indígenas. “Estamos nas mãos do Ministério Público Federal e Funai”, desabafou o prefeito.
A estrada também dá acesso aos municípios de Juruena, Castanheira, Cotriguaçu, Aripuanã e seus distritos. O trecho mais difícil, segundo motoristas, está entre Castanheira e Juruena.