Em viagem para a Argentina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu a criação de um gasoduto em solo argentino. A obra já havia sido anunciada em dezembro, mas o Brasil ainda não havia confirmado participação no projeto.
A obra obra deve custar R$ 4 bilhões, conforme a secretária de Energia do país, Flavia Royón. Em sua fala, Lula justificou que a obra é necessária para manter a autossuficiência energética da América Latina.
Técnica proibida no Brasil
Embora o Brasil prentenda ser o principal financiador do gasoduto a Argentina, no Brasil a obra não seria permitida, pois a exploração desse gás em especial é considerada irregular.
O gás de xisto necessita de uma técnica própria para a exploração, que pode denegrir o solo, por isso, a prática é considerada crime no Brasil.
Ministério do Meio Ambiente no Brasil desconhece a obra
Procurada pelo site Poder360, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou “desconhecer” o projeto do gasoduto que o Brasil deve financiar na Argentina.
Entretanto, de acordo com ela, o projeto tem riscos que precisam ser reconhecidos pelo governo brasileiro, antes do início das obras.
“Trata-se de um empreendimento complexo que envolve riscos socioambientais significativos a serem devidamente considerados”, informou a pasta.