Crônicas Policiais

Bando armado com fuzis ataca seguranças de fazenda e queima carro em área de garimpo ilegal

Ninguém ficou ferido e um segurança está desaparecido após fugir do ataque.

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Bando armado com fuzis ataca seguranças de fazenda e queima carro em área de garimpo ilegal

Pelo menos quatro bandidos armados com fuzis atacaram seguranças de uma fazenda que faz divisa com o garimpo ilegal na terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda (a 420 km de Cuiabá), hoje (20).

Nenhuma das vítimas se feriu, mas um carro de propriedade da fazenda, que estava com a equipe de segurança, foi incendiado pelo grupo armado.

A principal suspeita é de que o bando armado – como se fosse uma milícia – estaria agindo a mando de garimpeiros que exploram ouro e outros minérios na região.

O ataque

O registro da ocorrência é relatado por policiais militares que foram até a fazenda, atacada por volta de 9h30. Conforme o documento policial, registrado como tentativa de homicídio e incêndio, obtido em primeira mão pelo LIVRE, o grupo de seguranças saiu para uma ronda próximo a um ponto de divisa com o garimpo, quando foi atacado.

Eram 4 seguranças, três deles foram localizados escondidos em um barracão, sujos de lama e muito assustados. Eles contaram que pelo menos 4 homens fizeram disparos com os fuzis e queimaram o veículo em que estavam, um Fiat Argo.

Garimpo ilegal na terra indígena Sararé.

As vítimas correram durante os disparos e um dos seguranças fugiu para uma área de mata e desapareceu. Até o momento do registro da ocorrência, por volta das 18h, ele ainda não havia sido localizado.

As vítimas foram encaminhadas até a delegacia de Pontes e Lacerda para prestarem depoimento.

Importante destacar que inúmeras operações foram deflagradas para coibir a exploração ilegal de minérios dentro da terra indígena Sararé, mas todas em vão – visto que os garimpeiros sempre retornam para os locais de garimpo.

Hoje (20), o Governo Federal informou que a Força Nacional foi enviada para região, com objetivo de prestar apoio ao IBAMA nas ações contra os garimpeiros. Os agentes devem ficar lotados pelo período de pelo menos 90 dias.

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