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Autorizado concurso para 300 vagas de fiscal agropecuário: salário de R$ 14 mil

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Autorizado concurso para 300 vagas de fiscal agropecuário: salário de R$ 14 mil

Ednilson Aguiar/O Livre

 frigorífico carne

 Fiscais vão atuar na inspeção dos abates em frigoríficos

O Ministério do Planejamento autorizou a realização de concurso público com 300 vagas de auditor fiscal federal agropecuário, cargo com salário inicial de R$ 14,5 mil. Os cargos serão exclusivos para médicos veterinários. 

A organização do concurso ficará a cargo da secretaria executiva do Ministério da Agricultura. A portaria sobre o concurso foi publicada nesta quarta-feira (19) no Diário Oficial da União. O prazo para publicação do edital do concurso é de até seis meses.

Contratação emergencial

Na mesma edição do diário oficial, foi publicada uma autorização para contratação temporária de 300 veterinários, com salários de R$ 6,7 mil, para fazer a fiscalização de abates em frigoríficos. A contratação será por meio de processo seletivo simplificado. A duração dos contratos deverá ser de até um ano, com possibilidade de prorrogação. 

De acordo com o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, “a contratação é emergencial e imediata”. Ele adiantou que até, sexta-feira (21), deverá ser publicado edital. “Queremos estar, no máximo em 60 dias, com o concurso formatado e publicado”, afirmou.

Mercado em crise

O Brasil enfrenta um embargo à carne nacional por parte dos Estados Unidos, que apontaram problemas nas remessas vindas do Brasil (como inflamações, abscessos e pedaços de ossos) e não aceitam que a fiscalização seja feita por profissionais que não sejam vinculados ao Ministério da Agricultura.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, vinha pedindo ao Ministério do Planejamento a contratação de mais pessoal para a fiscalização, conforme divulgou o LIVRE. O objetivo é superar o problema criado pela necessidade de contratar auditores fiscais até que seja realizado concurso público para aumentar o quadro desses profissionais.

Maggi afirma que falta de pessoal impede, por exemplo, a abertura de plantas frigoríficas, atrasando o aumento da produção nacional. “No Paraná tem uma planta pronta para abrir, com capacidade para abater 2,5 mil cabeças por dia, mas está fechada porque não temos profissionais do ministério. É uma vergonha”, disse o ministro.

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