Depois de apresentar projeto instituindo votação popular para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sem nunca ter sido testado nas urnas, agora o senador por Mato Grosso José Medeiros (PODE) admite a possibilidade de ladear o palanque com PT e PCdoB, para garantir uma vaga na disputa ao Senado nas eleições deste ano.

Suplente de Pedro Taques (PSDB), Medeiros só foi efetivado na vaga de senador devido à renúncia do titular da cadeira, que tomou posse como governador do Estado. Ele nunca passou pelo crivo da população, mas quer que o povo decida se os ministros devem ou não continuar no cargo dois anos após a nomeação.

Já em relação à composição para o pleito deste ano, a fim de garantir seu nome na disputa à reeleição o senador está disposto a subir no mesmo palanque que membros dos partidos que sempre rechaçou. Quando assumiu o mandato, inclusive, fez oposição ferrenha ao Governo de Dilma Rousseff (PT), cujo partido ele continua sendo crítico ferrenho.

Medeiros alega que seu apoio, caso a coligação se confirme, será ao pré-candidato ao Governo do Estado, senador Wellington Fagundes (PR), e não aos partidos que compõem seu arco de aliança. Em verdade, a chapa de Wellington é a única que ainda pode dispor de uma vaga na disputa ao Senado, que neste ano tem duas cadeiras disponíveis para Mato Grosso.

 

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