Crônicas Policiais

Mulher descobre que suas fotos na rede social eram utilizadas por site de prostituição

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Mulher descobre que suas fotos na rede social eram utilizadas por site de prostituição

Uma mulher de 30 anos moradora de Sinop (500 km de Cuiabá) teve uma triste surpresa ao descobrir que suas fotos das redes sociais estavam sendo utilizadas por um perfil falso em um site de prostituição nacional. A vítima descobriu o crime após ser alertada por um amigo que frequentava o endereço na internet.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O), registrado pela vítima, o site de prostituição chamado “Fatal Model” criou um perfil falso utilizando suas fotos, porém, com um nome falso e oferecia serviços de “acompanhante”.

Segundo a vítima, ela não autorizou ninguém a usar suas fotos para este fim, e que não faz ideia de quem esteja se passando por ela, já que as mesmas fotos estão disponíveis em seu perfil pessoal nas redes sociais.

A mulher ainda tentou contato com o perfil falso com um número disponível na página, para tentar descobrir quem estava usando a sua imagem. Ela foi atendida por uma mulher, que disse se chamar Duda Montenegro. “Possivelmente um nome falso também”, relatou na ocorrência.

No site ainda existem diversos perfis que aparentemente seriam falsos utilizando imagens de redes sociais.

A reportagem verificou que é simples fazer uma inscrição no site de prostituição e montar um perfil. O número de contato referente à administração da rede tem o código de área da cidade de São Paulo. Em apenas algum passo é possível estar inscrito no catalogo de opções do site.

Crime virtual e legislação

De acordo com o site Jusbrasil, os crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação), furtos, extorsão, ameaças, violação de direitos autorais, pedofilia, estelionato, fraudes com cartão de crédito, desvio de dinheiro de contas bancárias praticados por meio da internet tem recebido condenações exemplares. Um levantamento realizado por especialistas em Direito da internet mostra que atualmente existem mais de 17 mil decisões judiciais envolvendo problemas virtuais; em 2002 eram “apenas” 400.

 

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