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Acha o trânsito de Cuiabá ruim? Pesquisadores colhem dados para projetar os próximos 10 anos

Prefeitura contratou empresa para elaborar um plano de mobilidade e a primeira iniciativa é ouvir a opinião do cidadão

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Acha o trânsito de Cuiabá ruim? Pesquisadores colhem dados para projetar os próximos 10 anos
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre )

Se você tem sugestões para o trânsito e transporte em Cuiabá, essa é sua oportunidade. A prefeitura colocou nas ruas pesquisadores para ouvir a população e coletar informações para a elaboração de um Plano de Mobilidade Urbana visando ações para os próximos 10 anos.

Segundo o engenheiro Claúdio Leite de Freitas, coordenador do trabalho, o foco desse projeto será pensar a cidade priorizando o transporte não motorizado e o transporte coletivo.

“Não será obrigatoriedade implantar ciclovia em todas as vias, mas será melhorado para todos: ciclistas, pedestres. Temos que achar, para cada local, as melhores opções para a mobilidade. Com a pesquisa, será possível entender o ponto de vista deles [os cadadãos]”.

(Foto: Gustavo Duarte/Prefeitura de Cuiabá)

A previsão da prefeitura é apresentar esse plano de mobilidade em janeiro de 2022. Nesta etapa do processo, o “Consórcio Cuiabá em Movimento” – formado pelas empresas EGL Engenharia LTDA e GPO Sistran LTDA – coletam informações da própria Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e por meio da pesquisa em campo.

Serão ouvidos, ciclistas, pedestres, pessoas com deficiência, além de motoristas e motociclistas.

“Estamos ouvindo as pessoas sobre quais deslocamentos elas fazem, o modo de transporte, quais as vias usadas, o tempo que levam. Vamos fazer pesquisas com os ciclistas, usuários do transporte coletivo e demais, para entendermos e qualificar a mobilidade. Vamos direcionar para onde Cuiabá quer ir”, explica Freitas.

O objetivo do plano de mobilidade, conforme o secretário de Mobilidade Urbana, Juares Samaniego, é ter um planejamento de curto, médio e longo prazos. “Por exemplo, em  2014, foram inauguradas várias obras para mobilidade que hoje já não suportam o número de veículos da cidade”.

(Com Assessoria)

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