Colunas & Blogs

A conquista sem sabor

2 minutos de leitura
A conquista sem sabor
(Foto: Reprodução/Acervo Pessoal)

Nessa foto eu tinha 18 anos e estava de partida para São Paulo.

Foi uma noite incrível e de muita boa música. Houve participações do professor Abel dos Anjos em sua viola de Cocho, do cantautor Paulo Monarco e outras excelentes apresentações.

Esse foi o Festival Feito à Mão, evento que eu produzi em 2013 para me despedir de Cuiabá. O que era para ser algo simples de fundo de quintal, se transformou em um festival no salão de festas da AABB.

Foi um evento muito trabalhoso e de muitos contratempos, eu nunca tinha feito nada do tipo. Coisas como ECAD e demais burocracias eu desconhecia. Porém, eu estava com a confiança de um jovem de 18 anos.

Foi essa confiança que me levou a realização desse evento, mas hoje, eu faria diferente.

Até aqui eu só contei o que geralmente se conta das conquistas, agora vou contar o que geralmente se omite.

Essa confiança era tão grande, que me fez passar por cima de muita coisa. Por exemplo, escolhi uma data muito ruim para realizar o festival, janeiro. Não houve tempo para planejamento. E mais importante que isso, eu não dava ouvidos a ninguém.

Foi nesse período que rompi muitas amizades, que hoje, graças a Deus foram recuperadas. Apesar isso, eu não escrevo aqui com pesar, mas com alegria de ter passado e aprendido com tudo isso.

Ao final desse festival senti um “gosto agridoce”, mesmo estando feliz pela grande realização. Isso passou a ser um sinal para mim em minhas decisões, perceber qual “gosto” eu sentia.

Para os jovens ambiciosos, eu ouso dar um conselho que eu aprendi a duras penas: sozinho você chega mais rápido, mas acompanhado você vai muito mais longe, acredite.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes