Comportamento

85% dos casos de câncer de pulmão estão ligados ao consumo de tabaco

Em 2020, cerca de 30 mil brasileiros morreram vítimas da doença

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85% dos casos de câncer de pulmão estão ligados ao consumo de tabaco
Fumo proibido,cigarro, fumante, tabagismo

Uma doença com fatores de risco já bastante difundida e estatísticas de vítimas alarmantes. Esse é o câncer de pulmão, o mais comum entre os tumores malignos e que vitimou cerca de 30 mil brasileiros e 1.7 milhão de pessoas em todo o mundo, somente no ano de 2020. Os dados são da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e evidenciam a necessidade de maior conscientização entre a população sobre essa enfermidade.

Isso porque, apesar do câncer de pulmão ter várias causas, a principal conhecida pela ciência, até o momento, é o uso do cigarro. O Dr. Marcelo Borges, que é cirurgião torácico da Oncolog, explica que o Instituto Nacional de Câncer (Inca) já atribui que 85% dos casos estão diretamente associados ao consumo de tabaco e seus derivados, como por exemplo os populares narguilés.

Além desses, no entanto, há outros fatores de risco. “Algumas alterações genéticas causam uma pré-disposição, mas principalmente os poluidores de ambiente, como por exemplo, os cigarros eletrônicos. Fatores familiares é um fator importante também, bem como a presença de alguma lesão nodular. Tudo isso pode explicar o desenvolvimento do tumor em um paciente”, explica o especialista.

O câncer de pulmão ocupa o terceiro lugar no ranking de incidência entre o público masculino, sendo que 17 a cada 100 mil homens são acometidos. Já entre as mulheres, ele é o quarto mais comum e atinge 11.5 a cada 100 mil. De forma geral, os sintomas só aparecem na fase tardia, momento em que o paciente pode passar a sentir dores no peito, hemoptise, falta de ar e compressão de alguns vasos e nervos na parte superior do corpo.

A única forma de prevenção é evitar a exposição aos fatores de risco e manter um estilo de vida mais saudável, com ingestão de alimentos benéficos e prática de exercícios físicos. “Essa ainda é a melhor forma de buscar ter qualidade de vida e se manter longe das situações agravantes. Além de cuidar da higiene do ar, evitando poeira, fumaça e queimadas”, considera o cirurgião.

(Com informações da Assessoria)

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