Política

5 Perguntas para Eduardo Botelho: “o brasileiro está cansado de políticos que prometem e não cumprem”

Fizemos 5 perguntas para o presidente da ALMT

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5 Perguntas para Eduardo Botelho: “o brasileiro está cansado de políticos que prometem e não cumprem”
Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União), é considerado um dos favoritos na corrida para a Prefeitura de Cuiabá, que por sinal já começou.

Ele e o deputado federal Fábio Garcia travam uma disputa interna no União Brasil e tentam ser o nome da sigla para concorrer à prefeitura. Nesse cenário, o apoio do Governador Mauro Mendes, atual presidente do partido, é fundamental.

Neste 5 Perguntas, do LIVRE, Botelho fala desse assunto (en passant) e também comenta sobre os trabalhos na ALMT — alguns polêmicos — e o alinhamento do Legislativo com o Governo do Estado.

LIVRE – O que mudou do deputado Botelho do primeiro mandato para o atual?

É uma longa trajetória. Incentivado pela minha família, candidatei-me em 2014 pela primeira vez e fui eleito deputado estadual com 40.517 votos. Assumi a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), no biênio 2017-2019. Uma experiência única, de trabalho sério e rico em aprendizado.

Fui reeleito com 33.788 votos e continuei na presidência da ALMT em 2021, onde permaneço desde então. Estou muito mais experiente e, nesse período, articulamos melhorias não só para Assembleia, mas para todo nosso Estado. Então, posso dizer que o Botelho de hoje está maduro e pronto para novos desafios.

LIVRE – Em Mato Grosso o União Brasil é um partido unido, ou é um partido partido?

O União Brasil se consolidou num partido forte tanto em nível nacional, quanto em Mato Grosso. Tem meu respeito pela representatividade política no país: São nove senadores, quatro governadores, 98 deputados estaduais e 592 prefeitos. Esses números mostram sua importância. No entanto, como todo partido, tem coisas que podem ser melhoradas. E no momento, precisamos refletir sobre o compromisso que assumimos, de buscar alternativas viáveis e criar soluções mais efetivas para melhorar a vida dos mato-grossenses.

LIVRE – Cite três medidas urgentes que tomaria se sentasse hoje na cadeira de Emanuel Pinheiro.

Cuiabá tem muitas necessidades. Recebo diariamente em meu gabinete, na Assembleia Legislativa, várias solicitações da sociedade civil organizada em diversas áreas: saúde, infraestrutura, educação, entre outras. Mas, como disse, essa não é a hora para discutirmos o que é melhor para Cuiabá. Vamos deixar essa discussão para um momento oportuno.

LIVRE – Por que o brasileiro, de uma forma geral, é tão desacreditado da política, mas é tão apegado ao Estado?

É simples. Ele está cansado de políticos que prometem e não cumprem. O bom cidadão é, na sua essência, preocupado com o andamento do Estado. Pois quando a dinâmica econômica estadual e os serviços públicos oferecidos para a população são deficitários, o impacto social é inevitável.

Então, o cidadão pode não acreditar em política, mas sabe que algo não está bem quando busca um médico no posto de saúde e não encontra. Quando não vê as ruas da cidade sendo pavimentadas ou se depara com atrasos salariais. Tudo isso faz com que o cidadão queira defender seu Estado. E aqui, o mato-grossense é atento e cobra, do representante no parlamento, o compromisso feito durante eleição. Tem que ser: dito e feito!

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