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45,5% dos mato-grossenses acham que 2023 não foi um bom ano e pode piorar

A maioria reclama de preços altos e economia estagnada ao longo do ano, aponta pesquisa da CDL-MT

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45,5% dos mato-grossenses acham que 2023 não foi um bom ano e pode piorar
Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

Inflação alta e preços caros estão deixando os mato-grossenses pessimistas com o ano. A maioria diz que 2023 não foi um ano bom e ainda pode piorar.

A percepção seria de que a economia do país está travada e o consumo fica difícil por causa da situação. Junto com as reclamações de inflação e preços altos aparecem “falta de circulação de dinheiro” e a sensação que “nada melhorou” ao longo do ano.

A avaliação a 2023 está em pesquisa sobre as compras de final de ano divulgada hoje (22) pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (CDL-MT). Os dados mostram que 45,5% dos mato-grossenses estão pessimistas com a situação econômica do país.

Os dois primeiros itens da pesquisa estão relacionados. Quando os preços sobem, a inflação sobe. Se ela está fora de controle ou acima da projeção, a coisa está ruim para a maioria dos brasileiros, pois a capacidade de consumo está mais cara.

Para este ano, a projeção do mercado financeiro é que a inflação feche entre 4,75% e 4,65%. Já os juros altos na maior parte do ano podem ajudar a explicar a sensação de “falta de circulação de dinheiro”.

“Eu não diria que uma questão política, mas tem um conjunto de coisas, é um fator de cultura de planejamento, tem todo um componente emocional. Essa perspectiva de 2023 não foi tão positiva, teve um pessoal que reclamou mais”, disse.

Ainda segundo a pesquisa da CDL, 29,50% dos mato-grossenses acham que a situação econômica melhorou e citaram como exemplo “preços melhores”, “certa estabilidade” econômica, e o aumento de consumo no fim de ano.

Outros 25% disseram que a situação de 2023 foi a mesma a de 2022. A pesquisa foi realizada com 400 entrevistas em Cuiabá, Várzea Grande e outras cidades polos de Mato Grosso, entre o fim de outubro e o início de novembro.

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