A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) gastou energia elétrica, internet, (no mínimo) duas folhas de papel sulfite e o tempo de trabalho de diversos servidores públicos, entre eles o governador Mauro Mendes (DEM), – tudo pago com dinheiro que saiu do seu bolso – para criar o Dia do Guaraná.
O projeto de lei foi apresentado pelo deputado estadual Max Russi (PSB) – que é primeiro-secretário da Mesa Diretora – no dia 13 de março.
Os dois artigos da lei e os SEIS(!) parágrafos de justificativa consumiram duas folhas de papel. E nem vamos considerar a possibilidade de terem sido feitas cópias ao longo do processo de tramitação.
A sanção, assinada pelo governador Mauro Mendes, foi publicada no Diário Oficial de Mato Grosso nesta sexta-feira (29).
E essa nem foi a primeira vez que um deputado perdeu tempo com isso. No ano 2000, o hoje prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, elaborou um projeto de lei que “declarou o guaraná em pó a bebida-símbolo do Estado”.
A lei foi promulgada pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, porque, por alguma razão, o governador da época, Dante de Oliveira (já falecido), não a sancionou.
Ah! O dia escolhido por Max Russi foi 5 de abril.