O governador Mauro Mendes disse nesta quarta-feira (13) que os defensores do VLT ou não têm conhecimento técnico ou possui interesses escusos ligados aos responsáveis pelo modal.
Segundo ele, o modelo que está emperrado há seis anos está desatualizado e provoca poluição visual e do ar, problemas que o BRT não apresentariam. Mas, o problema mais seria a defesa de um contrato que, disse Mendes, “nasceu no seio da corrupção”.
“Para começar, o projeto original era o BRT, mas foi modificado para VLT e hoje sabemos que a mudança ocorreu para pagamento de propina, o ex-governador [Silval Barbosa] recebeu R$ 18 milhões. Isso está lá na confissão em delação. Quem defende o VLT está defendendo a corrupção”, disse.
A declaração foi dada em resposta a uma pergunta sobre os pedidos à Justiça do prefeito Emanuel Pinheiro para barrar a troca de modais. Os recursos da prefeitura já foram rejeitados ao menos duas vezes, nos níveis estadual e federal do Judicário.