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O laudo da necropsia realizada nesse domingo (28), pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Juína, confirmou que Paula Aparecida de Souza (36), não foi atropelada por um carro, durante um rally realizado na tarde do sábado (27), na zona rural de Porto dos Gaúchos, Tabaporã e Novo Horizonte.
Paula faleceu devido a um trauma na cabeça, causado por deslocamento craniano, após cair da carroceria do caminhão que era conduzido pelo marido, Claus Rontim. A necropsia apontou que a morte foi causada por traumatismo intracraniano e insuficiência respiratória e sem sinais de atropelamento. Segundo testemunhas, Paula fez questão de viajar na carroceria, naquela tarde.
Segundo o prefeito de Tabaporã, Sirineu Moleta, o evento deste ano foi unificado e organizado pelo três municípios, mas não havia nenhuma fiscalização. “Só em Tabaporã ele [o rally] é realizado há oito anos, e aqui nunca ocorreu nenhum acidente do tipo. A vítima foi socorrida, mas infelizmente não resistiu no hospital e veio a falecer”, afirmou o prefeito ao LIVRE, por telefone.
Segundo o delegado Albertino Felix, que cuida do caso, o marido da vítima se apresentou e foi ouvido pela polícia. “Trata-se de um evento rural, não havia mesmo qualquer fiscalização. O marido que dirigia o veículo só percebeu que a esposa havia caído do caminhão pelo menos dois quilômetros de distância do local da queda. Ela foi levada por uma ambulância após ter caído do veículo, mas os ferimentos eram graves e foi tarde demais”, disse.
O corpo de Paula foi enviado para Juara para preparativos do velório que ocorre em Tabaporã, nesta segunda-feira (29). O sepultamento será a partir das 13 horas.
