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Vereador diz que projetos dos 300 anos podem não receber recursos

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Vereador diz que projetos dos 300 anos podem não receber recursos

Ednilson Aguiar/O Livre

Prefeito Emanuel Pinheiro durante coletiva

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), minimizou o levantamento feito pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB), que apontou que, de 2010 a 2017, somente 7,15% das emendas parlamentares federais destinada a capital, de fato, chegaram aos cofres do município. 

Os dados foram usados pelo parlamentar como um alerta de que as obras anunciadas pelo prefeito para o aniversário de 300 anos de Cuiabá podem não sair do papel. De acordo com a prefeitura, parte dos empreendimentos deve ser custeada com dinheiro destinado pela bancada mato-grossense no Congresso Nacional.

“Não sei se foi uma manifestação de preocupação ou um desejo que tudo dê errado, de alguém que está jogando no time do ‘quanto pior, melhor’”, disse o prefeito nesta sexta-feira (4).

De acordo com Bussiki, nos últimos sete anos, foram destinados para Cuiabá por meio de emendas parlamentares cerca de R$ 1,7 bilhão. Deste total, no entanto, apenas R$ 124 milhões foram efetivamente pagos pelo governo federal.

Para o vereador, a atual situação econômica e política do país podem fazer com que, até 2019 – ano em que está prevista entrega da maioria das obras –, o repasse desse tipo de recursos para a capital seja ainda menor do que nos anos anteriores.

Segundo os dados compilados pelo parlamentar, o ano em que Cuiabá recebeu a maior parcela das emendas que haviam sido prometidas foi 2016. Dos R$ 169,3 milhões previstos, a capital teve acesso a R$ R$ 28,3 milhões, o equivalente a 16,7%.

Nos primeiros seis meses de 2017, ainda conforme o levantamento de Bussiki, já foram pagos 14% dos R$ 99,3 milhões previstos, ou seja, pouco menos de R$ 14 milhões.

“Nós vamos trabalhar muito e vamos fazer o que outras gestões não conseguiram”, garantiu Emanuel.

O prefeito sustentou ainda que as emendas são apenas parte da fonte de recursos que sua administração pretende utilizar para viabilizar os projetos. “Temos também convênios com o governo federal, parcerias com o governo do Estado, com a inciativa privada, financiamentos”, pontuou.

Entre os projetos que, de acordo com o município, serão viabilizados com dinheiro de emendas está a reconstrução do Mercado do Porto. Avaliada em aproximadamente R$ 15 milhões, a obra já teria garantidos R$ 10 milhões destinados por deputados federais que representam Mato Grosso no Congresso.

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