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Temer aponta “possibilidade zero” de se candidatar à Presidência

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Temer aponta “possibilidade zero” de se candidatar à Presidência

Valter Campanato/Agência Brasil

Michel Temer

 

O presidente Michel Temer (PMDB) negou que pretende disputar a reeleição em 2018. Segundo ele, a “possibilidade é zero” por não ver necessidade de se candidatar. Questionado, durante entrevista coletiva a rádios regionais transmitida pela EBC, se repensaria na questão caso houvesse uma aclamação popular, Temer disse: “Se o povo pedir, vou dizer que cumpri bem minha missão nesses dois anos”.

Sobre a possibilidade de cassação de sua chapa com a ex-presidente Dilma Rousseff em 2014, Temer diz que espera que o processo seja julgado o quanto antes para não atrapalhar o bom andamento econômico do País. Segundo Temer, as pessoas que o chamam de golpista não leem a Constituição, pois é um rito normal o vice assumir quando o presidente sofre um impeachment. Questionado sobre um projeto no Congresso que prevê a prorrogação de mandato presidencial no Brasil, o presidente disse que ninguém conversou com ele sobre isso, nem mesmo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mas não há menor condição de prorrogação de mandato juridicamente. “Não é verdade isso”, afirmou, destacando que, de qualquer modo, essa questão deve ir adiante no Congresso.

De todo modo, enquanto mencionava a necessidade de fazer as reformas estruturais no Brasil, Temer citou o exemplo da Espanha, que passou por uma crise de cinco anos, “quase como a nossa aqui” e que embora tenha enfrentado bastante resistência e protestos, viu a economia se recuperar e o primeiro-ministro ser reeleito.

Ao tratar da reforma política, Temer afirmou que o prazo é pequeno para o tema no Legislativo e que ainda estão sendo trocadas ideias sobre o assunto. “O Congresso tem pensado em estabelecer outra alternativa à lista fechada, mas não sabemos se dará tempo”. Segundo ele, as contribuições de pessoas físicas e jurídicas a uma candidatura devem ser levadas em conta como exercício de cidadania, mas só poderia haver colaboração a um candidato, e não a todos. “Não veria mal nisso”, disse. “Nas eleições municipais não houve contribuição jurídica e as coisas caminharam com fundo partidário, mas em uma candidatura para Presidência e governo de Estado, as verbas são mais vultosas. Programas de TV e de rádio podem ajudar”, concluiu.

Perguntado pelo jornalista de uma rádio mineira sobre quando iria a Minas Gerais, Temer explicou que o ano foi tumultuado e que não tem restrições pessoal ou política sobre o governador Fernando Pimentel (PT). “Sou amigo do Pimentel, mas minha relação é com o povo de Minas Gerais”, disse, adiantando que deve ir ao Estado quando tiver algo concreto para entregar.

Michel Temer recebe na tarde desta segunda-feira, 15, em audiências separadas, as deputadas Dâmina Pereira (PSL-MG) e Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), além do ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho. Os encontros vão ocorrer no Palácio do Planalto.

(Com Agência Estado)

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