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Taques declara apoio à candidatura de Fávaro a senador

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Taques declara apoio à candidatura de Fávaro a senador

Ednilson Aguiar/O Livre

governador Pedro Taques

Governador Pedro Taques já havia conversado com Carlos Fávaro sobre possível disputa ao Senado

O governador Pedro Taques (PSDB) disse que apoia o projeto do vice Carlos Fávaro (PSD) de disputar uma cadeira no Senado. O tucano afirmou que o vice-governador já havia comentando com ele, no ano passado, a possibilidade de entrar na disputa, em uma eventual desistência de o ministro Blairo Maggi (PP) de concorrer à reeleição.

“Fávaro sempre disse, em nossas conversas, desde o ano passado que, se o senador Maggi não fosse candidato à reeleição representando o agronegócio, ele teria essa perspectiva. Conversamos com todos os deputados do PSD e eu apoio esta possibilidade que ele seja candidato ao Senado, sim. Quem seria eu para tirar sonho de uma outra pessoa?”, declarou Taques, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (28), depois de falar sobre as concessões de rodovias realizadas em São Paulo.

Fávaro anunciou sua pré-candidatura a senador na terça-feira (27), abrindo mão da possibilidade de ser novamente vice na chapa de Taques. O tucano, que já havia anunciado em um almoço com aliados sua intenção de repetir a dobradinha, disse que ainda não definiu um novo vice. “Precisamos primeiro comer canjica depois passar pelo processo eleitoral. E não existe candidato a vice”, declarou Taques à imprensa.

Minutos depois, ao ser questionado sobre a possibilidade de ter o deputado federal Adilton Sachetti (sem partido) como candidato a vice na sua chapa, ele disse que via de forma positiva. O parlamentar, que estava em negociação avançada com o DEM para disputar a reeleição, agora avalia se filiar ao PP para concorrer a um cargo majoritário. Ele demonstrou interesse pelo Senado, para substituir o aliado Maggi, mas seu nome é ventilado nos bastidores como principal opção para vice de Taques.

O governador disse, também, que gostaria que Maggi continuasse na política, mas respeita a decisão dele. “Eu liguei para o senador Maggi e conversarmos. É difícil participar da política, isso é fato. Imagine um cidadão que tem umas empresas como ele tem. Eu disse a ele que deveria permanecer na política, mas é uma decisão pessoal e eu apoio qualquer decisão pessoal nesse sentido. Ele é importante para Mato Grosso, para carrear recurso de Brasília para cá. Eu como governador e como cidadão tenho que aceitar”, declarou.

O tucano não quis comentar o impacto desse fato no cenário das eleições deste ano. “Eu estou louco para falar de eleição, mas só falo de eleição depois da canjica”, concluiu.

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