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STJ solta os supostos envolvidos em grampos ilegais

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STJ solta os supostos envolvidos em grampos ilegais

Ednilson Aguiar/O Livre

rogers jarbas

O secretário afastado Rogers Jarbas é um dos acusados de envolvimento no esquema de grampos

Sete pessoas acusadas de envolvimento no esquema de grampos ilegais tiveram a soltura determinada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell Marques, nesta terça-feira (31). Com a decisão serão soltos quatro ex-secretários do governador Pedro Taques (PSDB). A informação foi confirmada pela reportagem do LIVRE por um dos advogados dos acusados.

Os beneficiados com a decisão são os ex-secretários da Casa Civil, Paulo Taques, de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira Junior, de Segurança Pública, Rogers Elizandro Jarbas, da Casa Militar, Evandro Lesco, o sargento João Ricardo Soler, o major Michel Ferronato e a esposa do coronel Lesco, a personal trainer Helen Christy Lesco. 

Segundo informou a assesoria de imprensa do Superior Tribunal de Justiça (STJ),  o Ministério Público Federal considerou que houve excesso de prazo nas prisões, ou seja, por se tratar de prisão preventiva os acusados estavam presos por um período considerado desnecessário, na visão do MPF. A informação foi encaminhada ao ministro Campbell em um parecer apresentado sobre os pedidos dos advogados de defesa. 

Também tiveram habeas corpus concedido – no processo referente à Operação Esdras – o coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Gerson Luiz Correa Júnior. Os dois, no entanto, continuaram presos porque ainda respondem por um inquérito policial militar, os quais não tiveram pedido de liberdade analisados ainda. 

Todos que tiveram a prisão preventiva revogada, serão submetidos a medias cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica. Mais cedo, o LIVRE noticiou que o STJ havia concedido liberdade ao major Ferronato, preso em 27 de setembro durante a deflagração da Operação Esdras.

Ferronato e os demais réus, incluindo os ex-secretários são acusados planejarem filmar e gravar clandestinamente o desembargador Orlando Perri, à época relator do caso dos grampos no Tribunal de Justiça. O plano foi descoberto porque um dos envolvidos resolveu confessar e a Operação Esdras foi deflagrada em seguida. 

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