O governo decidiu manter o fechamento da Escola Nilo Póvoas mesmo com o protesto de parte dos alunos, que ocupou a unidade para se posicionar contra a desativação. Representantes do estudantes e pais de alunos foram ouvidos na quarta-feira (19) na tentativa de reverter a situação.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT), 126 alunos do ensino médio estavam matriculados na escola em 2019.
O número, contudo, caiu para 94 estudantes do 1º e 2º ano do ensino médio.
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A queda no número de matriculado é apontada como motivo para a desativação.
Com o fechamento, os alunos serão remanejados a Escola Antônio Epaminondas, no Bairro Lixeira. Os profissionais também serão direcionados para a mesma unidade.
O governo garantiu aos alunos, na reunião, que o projeto pedagógico da escola será mantido.
“O que estamos fazendo é otimizar os recursos financeiros e potencializar os espaços públicos, visando melhorar a estrutura física das unidades e a demanda do atendimento aos alunos”, apontou a secretária Marioneide Klimeaschewsk.
Na semana passada, um grupo formado por 65 estudantes ocupou a escola para protestar. Eles não aceitam o fechamento da escola.
Centro de Referência
De acordo com o governo, o prédio onde atualmente funciona a Escola Nilo Póvoas será reformado.
O local vai dar espaço a um o Centro de Referência em Educação Inclusiva. O nome será mantido.
O centro vai atender alunos com deficiência e estudantes vítima de bullying, com depressão, que sofrem violência doméstica e automutilação.