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Safra brasileira deve crescer 21% nos próximos dez anos, projeta Embrapa

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Safra brasileira deve crescer 21% nos próximos dez anos, projeta Embrapa

Ednilson Aguiar/O Livre

Colheita de milho

Colheita de milho em Mato Grosso

A produção de grãos brasileira deve aumentar 51 milhões de toneladas em dez anos, ultrapassando as 288 milhões de toneladas. O número representa um acréscimo de 21,5% em relação à safra atual, que deve chegar a 237,2 milhões de toneladas. Os números são do estudo de projeção da produção agropecuária produzido pelo Ministério da Agricultura em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Conforme os números, Mato Grosso continuará como líder na produção nacional de milho e soja, com crescimentos previstos de 41,4% e 34,1%, respectivamente. O aumento do volume de milho deve ocorrer especialmente pela expansão da segunda safra.

Segundo o estudo, a produção desses dois cereais devem puxar a expansão da safra até 2026/27. A área das lavouras de grãos deve aumentar 17,3% neste período, passando de 60 milhões de hectares para 71 milhões.

A produtividade será o fator principal que impulsionará o volume de grãos, afirma o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, José Garcia Gasques. “O aumento do consumo interno e a expansão das exportações também devem contribuir”, afirmou.

Ainda segundo Gasques, o crescimento com base na produtividade deverá ocorrer nas novas regiões agrícolas do Brasil, no Norte e no Centro-Nordeste. Ele cita que os investimentos em infraestrutura e logística nessas regiões têm dado segurança para o novo cenário agropecuário.

Produção de carne
Nos próximos dez anos a produção de carne brasileira – bovina, suína e aves – tende a aumentar em 7,5 milhões de toneladas, acréscimo de 28% em relação à produção de carnes de 2016/2017. A produção de frango terá incremento de 33,4%, a suína de 28,6% e a bovina deve registrar aumento de 20,5%.

Mercado interno
Em 2026, o estudo aponta que 40% da produção de soja será destinado ao mercado interno, enquanto mais da metade da produção de milho (55,5%), será consumida internamente. Já o café pouco mais de 45% ficará no país. “Haverá dupla pressão sobre o aumento da produção nacional, uma em razão ao crescimento do mercado interno e a outra as exportações do país”, destacou.

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