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Frente da Agropecuária sugeriu o nome do deputado Osmar Serraglio para Ministério da Justiça
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) sugeriu ao presidente Michel Temer (PMDB) o nome do deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) para assumir o Ministério da Justiça. A vaga está aberta desde a indicação do advogado Alexandre de Moraes para compor o Supremo Tribunal Federal (STF), na cadeira deixada por Teori Zavascki, morto em janeiro.
O pedido chegou a ser feito publicamente durante o discurso de despedida do então presidente da FPA, Marcos Montes (PSD-MG), na última semana em Brasília. “Nós temos o nome certo para este cargo, o nosso colega Osmar Serraglio, um jurista da maior competência, que poderá nos ajudar a resolver muitos problemas do setor e com a celeridade necessária de quem entende do assunto”, destacou.
O primeiro nome escolhido por Temer, o ministro aposentado do Supremo Carlos Velloso, recusou o convite alegando não querer abandonar o escritório de advocacia que mantém com o filho em Brasília. Com a desistência, o processo voltaria à estaca zero, não fosse a insistência dos ruralistas.
Ao Livre, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), novo presidênte da FPA, afirma que a bancada está trabalhando para que Serraglio seja também o nome favorito do presidente. “Não sei se vamos conseguir, sabemos do excelente currículo, é um catedrático como Temer, mas a escolha deste ministro é bem mais pessoal do que muitos outros”, explica.
Outro nome que vem sendo cotado para ministro da Justiça é o vice-procurador-geral da República, José Bonifácio de Andrada. Segundo o blog do Camarotti, assim como Veloso, Andrada é mineiro e interlocutores de Temer avaliam que há um consenso de que o novo ministro da Justiça precisa ser do estado.
No decorrer da semana, o presidente da República já havia declarado que a escolha seria técnica e pessoal, sem conotação política. Hoje a FPA é a maior bancada do Congresso Nacional. Suprapartidária, é composta por 220 deputados, mais de 20 senadores e fundamental para que Temer consiga aprovar reformas como a da previdência e trabalhista.