A ciência já provou: risadas têm efeito analgésico, funcionam como terapia e podem acelerar a recuperação de pacientes. Psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, a professora Jaqueline Rocha afirma que os efeitos no humor podem ser utilizados como auxílio para restabelecer a saúde de pessoas em tratamento.
Um estudo da Universidade de Oxford mostra que o efeito de dar risadas é capaz de aliviar dores. “O riso pode ser usado como tratamento complementar para pacientes que estão internados. A técnica é conhecida como a terapia do riso. Ela melhora quadros clínico e emocional, além de quadro de depressão”, pontua.
A eficiência do riso pode ser comparada com a da acupuntura, da meditação e até de exercícios físicos, segundo o especialista.
Ao rir, o cérebro libera uma dose de endorfina e de serotonina no organismo. Essas substâncias chegam à corrente sanguínea e proporcionam um estado moderado de euforia. Com isso, uma reação química é provocada e ameniza as sensações de dor, além de aumentar a autoestima e promover o bem-estar.
As gargalhadas também diminuem os níveis de cortisol, conhecido popularmente como o hormônio do estresse. A substância tem efeito imunossupressivo quando está em abundância no corpo. O indivíduo em tratamento, quando está de mau humor, está mais propenso a desenvolver problemas como pressão alta, tensões musculares e o enfraquecimento do sistema imunológico.
O ato de rir é preventivo e protege o sistema cardíaco, uma vez que as paredes das artérias ficam flexíveis e dilatadas, além de limpar e fortalecer os pulmões e trazer melhora na circulação e na função vascular.
Em casos de pacientes que apresentem sintomas de depressão ou dificuldades para despertar emoções relacionadas ao riso, o apoio de profissionais de psicologia é necessário e irá auxiliar na manutenção do bem-estar emocional.
(Da Assessoria)