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Quase morte: pesquisa americana revela que ‘vida passa diante dos nossos olhos’

Cientistas avaliaram pacientes durante uma parada cardíaca de fizeram descobertas surpreendentes

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Quase morte: pesquisa americana revela que ‘vida passa diante dos nossos olhos’

Um estudo inovador realizado pela Escola de Medicina NYU Grossman revelou surpreendentes descobertas sobre o que acontece com a mente humana durante paradas cardíacas. Contrariando crenças médicas anteriores, a pesquisa sugere que a consciência persiste por mais tempo do que se imaginava após o coração parar de bater. Pacientes que passaram por experiências de quase morte descreveram vivências profundas e transcendentais, que desafiam nossa compreensão da mente e da morte. Este estudo oferece uma visão fascinante sobre a experiência humana no limite da vida e da morte.

A vida diante dos olhos

Um dos aspectos mais notáveis do estudo é a confirmação de que a “vida passa diante dos olhos” é uma experiência real. Pacientes que enfrentaram a morte relataram a visão de suas vidas anteriores, com emoções como orgulho, amor, alegria e tristeza fluindo intensamente. Essas memórias não são simples devaneios, mas experiências vívidas e reais.

Tradicionalmente, acreditava-se que a atividade cerebral cessava após cerca de 10 minutos de parada cardíaca, devido à falta de oxigênio. No entanto, os pesquisadores da NYU descobriram que a atividade cerebral continua, surpreendentemente, por até uma hora após a ressuscitação. Eles identificaram padrões de ondas cerebrais associados a funções mentais superiores, desafiando a compreensão convencional da mente humana.

Percepção 360 graus

Os sobreviventes de experiências de quase morte frequentemente descreveram uma percepção de 360 graus do espaço ao seu redor. Sentiram-se separados de seus corpos e capazes de observar médicos e enfermeiros trabalhando para salvá-los, mas sem medo ou angústia. Esta sensação de desprendimento da realidade física é uma característica comum das experiências relatadas.

A casa além da morte

Outro achado intrigante é a sensação universal de chegar a um lugar familiar, frequentemente descrito como “lar”. Os pacientes sentiram que estavam retornando a um local que reconheciam, como se estivessem voltando para casa. Essa experiência transcultural sugere um elemento profundamente humano nas experiências de quase morte.

Explicação Científica

Embora os detalhes precisos do porquê e como essas experiências ocorrem ainda sejam desconhecidos, o Dr. Sam Parnia, líder do estudo e professor associado de medicina na NYU Langone Health, oferece uma teoria.

Ele sugere que, durante a morte iminente, o cérebro relaxa suas funções normais de filtragem, permitindo o acesso a áreas que geralmente estão inibidas. Isso possibilita que as pessoas acessem conscientemente emoções, pensamentos e memórias anteriormente inacessíveis.

A pesquisa conduzida pela NYU Langone Health representa um avanço notável no campo da ressuscitação e da compreensão da mente humana. Ao desafiar noções prévias de quando a consciência é perdida, abre-se um novo campo de estudo sobre a relação entre a mente e a morte.

À medida que a ciência busca entender melhor essas experiências, a esperança de melhorar as taxas de sobrevivência após a ressuscitação se torna mais tangível. A experiência da quase morte, uma das últimas fronteiras da mente humana, continua a intrigar e inspirar.

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