O PSB deve impor condições para selar a aliança com o governador Pedro Taques (PSDB) em sua provável campanha à reeleição. Diferentemente da maioria das siglas, o PSB não deve exigir vaga na chapa majoritária, mas propostas a serem incluídas no plano de governo. Se o tucano não aceitar, a sigla deve abrir diálogo com outros pré-candidatos a governador. Além de Taques, devem concorrer o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) e o senador Wellington Fagundes (PR).
“Nossas propostas terão que estar no plano de governo e com compromisso do governador de implementá-las. Se ele não concordar, vamos abrir diálogo com quem queira implantar nossas propostas”, informou o presidente regional do PSB, o deputado estadual Max Russi, que já foi secretário de Trabalho e Assistência Social (Setas) e chefe da Casa Civil no atual governo. O partido está elaborando um documento com cerca de dez itens.
O PSB era, até o início deste ano, o partido do pré-candidato a governador Mauro Mendes. Atualmente no DEM, Mendes assumiu a pré-candidatura há cerca de dez dias. Max Russi disse que, apesar da proximidade, o partido ainda não foi chamado por ele para tratar de aliança.
“Sou amigo dele, não mudou nada a nossa amizade. Mas ele não chamou, porque o PSB faz parte do governo e não tem dado margem para dúvida. A única forma de não haver entendimento é se as políticas do PSB não forem de entendimento do governo”, disse.
O dirigente afirmou que a pré-campanha começou focada em ataques no campo pessoal e o partido quer discutir propostas para Mato Grosso. “Nossas propostas para mudanças são para que ele faça um segundo governo melhor que o primeiro. O governo Taques já avançou muito mas pode avançar mais”, disse o deputado, citando que são necessários avanços na área da saúde e social, como zerar a pobreza extrema.
