Com histórico de candidaturas em Cuiabá, com concorrência a cargos no Executivo e no Legislativo, o procurador do Ministério da Economia, Mauro César Lara de Barros (Psol), disputa neste ano a eleição suplementar ao Senado. Uma vaga que ele já havia tentado em 2018.
Com campanha enxuta e pouco contato com a imprensa, o procurador segue a linha de seu partido de evitar alianças com agremiações grandes e tradicionais. A estratégia é manter a pauta de gestão sem alinhamento econômico.
“Nossa prática política é a nova política, campanhas limpas, sem financiamento de grandes empresários, procurando defender os interesses do povo, principalmente dos mais pobres”, disse.
Nascido em Cuiabá e casado há 15 anos, sem filhos, Mauro é graduado em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) desde 1999. O surco o levou à posição de procurador público, cargo que ocupa há 17 anos.
A vida política, segundo ele, foi sempre ativa, mas ele só resolveu participar da “política de verdade” ao chegar ao posto de procurador público, em 2003. Diz que ocupar o cargo serviu de estalo para entrar na “disputa de cargos e de defender ideias do interesse do povo”.
A primeira disputa ocorreu três anos mais tarde, quando concorreu ao governo de Mato Grosso. Desde então, participou de todas as eleições em diferentes âmbitos: três vezes à Prefeitura de Cuiabá (2008, 2012, 2016); uma vez como deputado federal (2018); e três vezes ao Senado (2010, 2018 e 2020).
Afirma que a postura de candidato esteve, desde o início, afinada ao lado que hoje se convencionou a chamar de nova política e entende que ela passa por uma campanha pequena e disputa isolada.
“Desde a minha primeira candidatura, em 2006, já defendo uma nova política e participei das manifestações populares de 2013”, pontuou.
Hoje, a tal nova política está associada um grupos partidários opostos ao do Psol, de esquerda mais acirrada.