Crônicas Policiais

Presos que comandavam roubos, extorsão e lavagem de dinheiro são alvos de operação

Detentos de Cuiabá e VG organizavam os crimes, recebiam o dinheiro das extorsões e ficam em contato com os executores durante os crimes

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Presos que comandavam roubos, extorsão e lavagem de dinheiro são alvos de operação
(Foto: PJC MT)

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), em parceria com a Polícia Penal, deflagrou na manhã de hoje (18), a Operação Engrenagem, para cumprimento de 9 mandados de busca e apreensão contra uma associação criminosa voltada para crimes de roubo majorado, extorsão e lavagem de dinheiro.

As ordens judiciais contra 12 alvos identificados em investigações da DERFVA foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Várzea Grande.

Na operação são cumpridos mandados contra 3 alvos na Penitenciária Central do Estado (PCE), 2 alvos no Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, 1 em Santo Antônio do Leverger, 2 em Várzea Grande e 4 em Cuiabá.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Maurício Maciel Pereira Júnior, com a deflagração da operação, objetiva-se desarticular o grupo, obtendo importantes elementos de informação e de prova sobre os crimes praticados e sobre a identidade de outros membros.

“Essas medidas são fundamentais para o êxito das investigações e para cessar as atividades criminosas”, explicou o delegado.

Investigações

As investigações que chegaram ao grupo criminoso tiveram início durante apuração do roubo de uma caminhonete, ocorrido em Várzea Grande, em que as vítimas foram mantidas reféns por horas, sendo obrigadas a realizar transferências bancárias e saques em caixas eletrônicos.

Durante as investigações, foram reunidos indícios suficientes acerca da existência e atuação de um grupo criminoso voltado à prática de roubos de veículo automotores e extorsões, sendo constatada a atuação de suspeitos de dentro do sistema prisional, os quais utilizavam aparelhos celulares ilegais e exerciam papel de proeminência no grupo.

Foram identificados, integrantes do grupo que mesmo presos organizavam os crimes, obtinham as contas bancárias para recebimento das transferências que as vítimas eram obrigadas a fazer, além de se comunicar e comandar os executores do roubo e extorsão durante a ação.

Efetivo

A ação conta com o emprego de 61 policiais civis, sendo seis delegados, 15 escrivães e 40 investigadores da DERFVA, Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes (DEEF), Delegacia Especializadas de Roubos e Furtos de Cuiabá e Várzea Grande (Derf Cuiabá e Derf-VG), Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e 3ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande.

(Com Assessoria)

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