O prefeito de Diamantino (200 km de Cuiabá) Manoel Loreiro Neto (MDB) será investigado em comissão processante por suspeita de corrupção. Manoel é investigado na Operação Averitia, deflagrada em agosto do ano passado pelo Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco).
A Averitia investiga contratos da Prefeitura de Diamantino com empreiteiras da construção civil. Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPE), Manoel Loreiro Neto cobraria propina para autorizar o pagamento dos serviços.
Em vídeo anexado ao processo, o prefeito aparece contando dinheiro, que o MP atribui aos supostos acordos de propina. Os contratos investigados são para a construção de salas de aula, cerca em cemitério público e a cobertura de uma quadra poliesportiva.
Votação apertada
Na noite de ontem (26), 5 dos 9 vereadores aprovaram a abertura da comissão processante. A investigação pode avançar para processo de cassação do prefeito.
A comissão foi instalada pelo voto de minerva do presidente da Câmara de Diamantino, Arnildo Neto (Podemos).
A metade dos vereadores são da base de apoio à gestão de Manoel Loreiro. Um deles será o relator do caso, a vereadora Michele Cristina Carrasco Mauriz (União Brasil). Outro, Alfredo Matheus Keller (PSD), foi nomeado presidente.
O contrabalanço é o vereador José Carlos David (PDT), que votou a favor a comissão. Deram o mesmo voto os vereadores Diocelio Antunes Pruciano (PDT), Edimilson Freitas Almeida (PSD) e Ranielli Patrick Arruda Lima (PDT).