Crônicas Policiais

Policial tem casa alvejada em represália à morte de membro de facção em confronto

Caso aconteceu ontem (26), em Várzea Grande, e dois membros da facção já foram presos

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Policial tem casa alvejada em represália à morte de membro de facção em confronto
Ilustrativa / Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

Um policial militar de 34 anos teve a casa alvejada na madrugada de ontem (26) após um membro de uma facção criminosa atuante em Várzea Grande morrer em confronto com a Polícia Militar.

Dois membros da facção, de 26 e 27 anos, foram presos pelo atentado ainda ontem, por volta das 20h30.

Segundo o boletim de ocorrência, durante a madrugada, criminosos atiraram várias vezes contra a casa do policial militar, atingindo a porta da sala, a janela do quarto e a pia da cozinha. Na residência foram encontrados projéteis de revólver calibre 38.

Buscas

Diante do atentado, a Polícia Militar deu início a buscas pelos homens que teriam efetuado os disparos. As ações foram concentradas no Bairro Novo Mato Grosso.

Na rua Alta Floresta, em um local ermo e escuro, os policiais viram dois homens e os abordaram. Um deles tentou fugir e precisou ser contido, chegando a cair no chão. Com ele, foram encontradas 8 porções de maconha e uma munição calibre 38 intacta. Com o outro suspeito, foi encontrada mais uma porção de maconha.

Questionado, um dos detidos afirmou que, após a prisão de um homem que comandava uma facção criminosa no bairro, outro assumiu o lugar de comando e ele a função de “disciplina”.

Na quinta-feira (25), após a morte de um membro da facção em confronto com a Polícia Militar, ele foi cobrado pela facção para que desse uma “resposta” à ação policial.

Como o policial morava no mesmo bairro que os suspeitos, durante a madrugada de ontem (26), o “disciplina” realizou disparos em direção à casa do militar.

Apreensão

Os policiais levaram o suspeito até a casa dele, onde foram encontradas mais drogas, materiais utilizados para preparar drogas para venda, 4 munições calibre 38 e 3 celulares.

Questionado, ele disse que a droga encontrada seria distribuída neste final de semana. A arma utilizada no atentado à casa do policial não foi encontrada.

Uma mulher acompanhou a ação dos policiais, ela se identificou como advogada e, segundo o boletim de ocorrência, teria tentado coagir a equipe e obstruir o serviço.

O caso foi registrado como tráfico ilícito de drogas, resistência, tentativa de homicídio doloso, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

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