O vereador de Cuiabá Paulo Henrique (MDB) não foi indiciado pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) por suposta ligação com facções criminosas. A polícia divulgou ontem (4) uma lista com 20 investigados na Operação Ragnatela.
Empresários, influenciador em redes sociais e DJ estão dentre os denunciados. A Ficco afirma que eles têm relação com o crime de lavagem de dinheiro por uma facção. A organização criminosa teria comprado uma casa de show e circulava dinheiro de crimes em eventos.
LEIA TAMBÉM
Sindicato comandado por vereador investigado tem dívida de R$ 1,2 milhão
O vereador Paulo Henrique aparece como investigado na Ragnatela por suposta intermediação de licenças e alvarás para o funcionamento da casa de show e a apresentação de artistas. Além de vereador, Paulo Henrique é servidor do setor fiscalização da prefeitura.
Não há detalhe sobre a situação do vereador. O delegado responsável pela denúncia, Flávio Rocha Freire, diz que a Ficco abrirá novos inquéritos para apurar o envolvimento de outras pessoas que foram alvos da operação.
Paulo Henrique está de licença do cargo de vereador desde o dia 11 de junho. Paralelamente, a Comissão de Ética e Decoro abriu um processo para investigá-lo. A comissão aguarda informações da Ficco para seguir ou não com a apuração política.