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Pneumologista alerta para cuidados com a saúde no período de queimadas

Inalar fumaça pode causar doenças respiratórias e levar a quadros graves; saiba como se cuidar

2 minutos de leitura
Pneumologista alerta para cuidados com a saúde no período de queimadas
(Foto: Karina Cabral/O Livre)

Essa semana, Cuiabá amanheceu encoberta por fumaça ocasionada por incêndios nas proximidades do distrito de Coxipó do Ouro. De acordo com a médica pneumologista do Hospital Santa Rosa Mariane Shimazaki Foss, a fumaça proveniente das queimadas contém elementos tóxicos que são nocivos à saúde humana e pode levar a quadros graves.

“A inalação dessa fumaça pode causar doenças, principalmente respiratórias. Além de agravar quadros preexistentes, como rinites, asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), aumenta a propensão à resfriados, amigdalites, sinusites. Causando uma piora da qualidade de vida de forma geral na população”, explica a médica.

A médica destaca ainda que nessa época do ano aumenta a procura médica nos hospitais. “As pessoas faltam mais ao trabalho, as crianças perdem aulas e até mesmo a prática de atividades físicas ao ar livre fica restrita, devido às queimadas”, reforça Mariane Foss.

A pneumologista Mariane Foss (Foto: Assessoria)

Os sintomas podem ser variados de pessoa para pessoa. Entre os mais comuns estão: tosse, falta de ar, obstrução nasal, espirros, prurido (coceira) nasal, dor de cabeça.

A umidade relativa do ar também está baixa e isso pode causar ressecamento de pele e de mucosas e quadros de desidratação.

Para minimizar os efeitos no organismo, a médica orienta adotar uma alimentação mais saudável e equilibrada, aumentar a ingestão de água, manter os ambientes limpos e arejados, praticar atividades físicas, de preferência pela manhã (até 10h) e ao final do dia.

“É importante ainda usar estratégias que aumentam a umidade do ar, como uso de umidificadores, colocar bacias com água. Lembrando de trocar a água e fazer a higienização dos aparelhos diariamente”.

Em casos de sintomas respiratórios persistentes ou graves, o ideal é procurar uma avaliação médica. “Pacientes portadores de doenças crônicas devem redobrar atenção e manter o uso regular das medicações, com acompanhamento do especialista”, frisa Mariane.

(Da Assessoria)

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