Crônicas Policiais

PM é morto por policial civil durante briga em conveniência de Cuiabá

O policial militar foi socorrido, mas não resistiu ao ferimento causado por tiro e morreu no hospital

2 minutos de leitura
PM é morto por policial civil durante briga em conveniência de Cuiabá

O cabo da Polícia Militar Thiago de Souza Ruiz, 36 anos, morreu na madrugada de hoje (27) após ser alvejado por um policial civil. O suspeito foi identificado como Mário Wilson, atualmente lotado na Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá.

O crime ocorreu por volta das 3h50, na conveniência do Posto Conte Comigo, localizada na Rua Estevão de Mendonça, no Bairro Quilombo, em Cuiabá.

Logo que acionada, uma equipe da Polícia Militar foi até o local e encontrou muito sangue no chão, um rastro que seguia de dentro da conveniência até o lado de fora.

Testemunhas disseram aos militares que um homem havia atirado em outro, que ambos eram policiais e que o atirador havia fugido e deixado um Corolla branco no local.

A vítima, Thiago, por sua vez, havia sido socorrida e levada para o Hospital Jardim Cuiabá por testemunhas.

Uma equipe da PM ficou no local do crime e outra foi para o hospital em busca de informações da vítima. Na unidade médica, um homem acenou e chamou a equipe militar, que se aproximou.

Ele se apresentou como investigador da Polícia Civil e informou que estava com a arma de fogo do policial militar alvejado, além de estar com uma arma pertencente à Polícia Civil, ambas em sua cintura. Em seguida, ele entregou as armas à equipe militar.

Então, os policiais entraram no hospital e foram informados que a equipe médica estava tentando reanimar o cabo Thiago de Souza Ruiz, mas, por fim, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

O policial civil que entregou as armas foi encaminhado para a Central de Flagrantes como testemunhas. Ainda não há informações sobre o motivo de ele estar com a arma do militar assassinado.

O que disse a Polícia Civil?

Em nota, a Polícia Civil afirmou que a Corregedoria-Geral da instituição e a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) estão apurando a motivação do crime.

Até o momento, o policial civil acusado de cometer o crime ainda não foi preso. Mas, segundo a PJC, “há informações de que irá se apresentar espontaneamente”.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
6
Indignado
Indiferente
1
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
3
Triste
Inspirado
1
Inspirado

Principais Manchetes