Agência Brasil

Cadeado museu da escravidão e liberdade

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, foi preso por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa na última quinta-feira (16). Preso por decisão do Tribunal Regional Federal (TRF), ele já havia sido flagrado em um caso de trabalho análogo à escravidão em Mato Grosso.

Conforme o Blog do Sakamoto, do portal UOL, Picciani era dono da fazenda Agrovás, em São Félix do Araguaia. Em junho de 2003, 39 trabalhadores foram apreendidos na propriedade.

Eles estavam sob vigilância armada dos chamados “gatos”, contratadores de mão de obra a serviço da fazenda. Os trabalhadores lavavam roupa, tomavam banho e bebiam da mesma água. Entre eles, havia um adolescente de 17 anos.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e Picciani acabaram por fechar um acordo, com uma indenização em dinheiro para garantir o cumprimento dos parâmetros trabalhistas. O processo criminal acabou arquivado pelo procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

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