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PF desarticula quadrilha que movimentou R$ 4 bilhões do tráfico

Na fase de hoje, foram cumpridas medidas judiciais em desfavor de familiares do traficante "Cabeça Branca", que o auxiliaram na lavagem do dinheiro de origem ilícita

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PF desarticula quadrilha que movimentou R$ 4 bilhões do tráfico
(Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (3) as operações Sucessão e Fluxo Capital, com o objetivo de desarticular uma suposta organização criminosa suspeita de atuar com a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, entre outros crimes.

A Operação Sucessão é um desdobramento da Operação Spectrum, que resultou na prisão do traficante Luiz Carlos da Rocha, vulgo “Cabeça Branca”, no dia 01/07/2017, investigado pelo forte envolvimento com grandes esquemas de tráfico de drogas no Brasil. Na fase de hoje, foram cumpridas medidas judiciais em desfavor de familiares do traficante que o auxiliaram na lavagem do dinheiro de origem ilícita.

A Operação Fluxo Capital, por sua vez, tem por objetivo desmantelar organização criminosa responsável pela lavagem do dinheiro por meio de movimentações milionárias, com a utilização de “laranjas”, empresas de fachada e contadores. As investigações demonstraram que o grupo não se limitava à lavagem do dinheiro do traficante investigado na Operação Spectrum. A organização também mantinha relação com diversas outras organizações criminosas atuantes em território nacional, envolvidas em outros delitos além do tráfico de drogas.

O mega traficante Cabeça Branca, considerado o líder da quadrilha

Policiais foram às ruas para cumprir 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária, em Mato Grosso e outros cinco Estados do Brasil, além do cumprimento de 7 mandados de busca e apreensão no Paraguai.

Também foram deferidos o sequestro de imóveis, bloqueio de valores em contas bancárias, a suspensão das atividades das empresas envolvidas e das licenças profissionais (CRC) dos Contadores investigados.

Após o compartilhamento de informações com a SENAD – Secretaria Nacional Antidrogas e com a Fiscalia – Ministério Público do Paraguai, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em território paraguaio.

Durante as investigações apurou-se movimentação financeira na ordem de R$ 4 bilhões pelas empresas controladas direta ou indiretamente por apenas um dos investigados. Foram apreendidos aproximadamente R$ 12 milhões em espécie no curso das investigações. O controle da movimentação do dinheiro era feito por doleiros, donos de casas de câmbio, instalados no Paraguai.

(Da Assessoria)

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