Uma mulher de 36 anos foi presa na madrugada desta sexta-feira (21), por comunicação falsa de crime e desacato a autoridade, depois de inventar ter sido agredida pelo marido. A mulher simulou a agressão porque o marido queria sair de casa e ela não aceitava.
O caso aconteceu no Conjunto Habitacional Morada do Sol, na cidade de Taborã (480 km de Cuiabá). A Polícia Militar foi acionada por vizinhos que viram o casal discutindo.
Já no local, a equipe encontrou os filhos do casal e conversou com um rapaz que é filho apenas da mulher. Conforme o boletim de ocorrência, ele relatou que a mãe tinha pedido a seu padrasto para levar a filha deles no posto de saúde nesta sexta-feira (21), pois a menina estava com febre.
O padrasto então respondeu que não poderia, pois entrava no serviço às 6 horas da manhã, o que irritou a mulher, que começou a xingá-lo e os dois passaram a discutir. O homem então pegou o carro da família e disse que iria sair de casa, mas a mulher, não aceitando, tentou entrar no veículo e acabou caindo e ralando os joelhos.
Segundo o relato do filho da mulher aos policiais, o padrasto então desceu do carro e saiu a pé, falando que iria embora. Mas, ainda insistindo, a mulher foi atrás dele na rua.
O casal foi encontrado pelos policias na Avenida Comendador José Pedro Dias, no Conjunto Habitacional Morada do Sol. Questionada, segundo o boletim de ocorrência, a mulher inventou uma história, dizendo ter sido agredida pelo marido, e foi informada pelos militares que isso não batia com a versão do próprio filho dela.
“Esta guarnição policial percebeu que a senhora Z. estava com intuito de prejudicar seu esposo, pois a senhora Z. tinha a certeza que se ela inventasse uma agressão, o seu esposo iria acabar preso [falsa queixa crime]”, consta no boletim de ocorrência.
Nervosa, a mulher passou a insultar os policiais, dizendo que eles estavam defendendo seu marido e afirmando que iria denunciá-los no Ministério Público. Ela precisou ser detida e algemada, visto que estava muito exaltada.
Todos foram encaminhados para a delegacia da cidade e o caso foi registrado como “comunicação falsa de crime ou contravenção” e “desacato”.
