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O que é a superbactéria KPC, que causou a morte de bebês na Santa Casa?

Micro-organismo foi descoberto nos Estados Unidos em 2000 e é resistente a medicamento que o combate

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O que é a superbactéria KPC, que causou a morte de bebês na Santa Casa?

A superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), que causou a morte de cinco bebês no Hospital Santa Casa, em Cuiabá, é transmitida em hospitais e tem um histórico recente. 

Ela foi identificada pela primeira vez em 2000, nos Estados Unidos. Cientistas dizem que a KPC é uma forma mutada de outra bactéria do tipo enterobactérias – as que habitam o intestino. 

Não se sabe ao certo como a mutação ocorreu, mas o processo pode ter iniciado pelo uso de antibióticos. A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, no canal urinário e em feridas cirúrgicas; também causam enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal.  

Por que superbactéria? 

A KPC é chamada de superbactéria pela resistência dela aos antibióticos. Ela produz uma enzima no organismo que bloqueia a atividades desses medicamentos, que servem para eliminar ou impedir a multiplicação das bactérias. 

Essa característica reduz a quantidade de recursos terapêuticos para combater as inflamações bacterianas. Contudo, a mutirresistência não é uma característica nova ou restrita à KPC. 

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a propagação da bactéria é restrita aos ambientes hospitalares. Os pacientes mais frequentes do contágio são crianças, idosos e pessoas debilitadas, por longo tempo de internação e uso de aparelhos hospitalares. 

Como a bactéria é transmitida? 

A SES afirma que o surto de Klebsiellas multirresistentes está frequentemente relacionado ao uso indiscriminado de antibióticos, tais como as cefalosporinas de terceira geração, por exemplo, a ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima. 

Esse fator pode ser associado à transmissão horizontal, entre os pacientes. Nesse caso, ela ocorre quando a equipe de saúde não lava as mãos antes e depois de manipular um paciente, e não adota precauções de contato nos pacientes com infecção ou colonização por bactérias multirresistentes. 

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